sexta-feira, 28 de junho de 2019

Goiás no Seculo do Cinema

Ao final, o link para leitura na íntegra

Goiâni a mist erios a e tic a q ue ele nu nca v iu em sua v ida, d esp erta e d ecid e q ue a ú nica m aneir a
de se libert ar, e rev ela r a tod os es sa c ida de int eri or, linda e p oder osa, é at r avés de um f ilm e.
Em 2 006, out ro diret or es tr eant e obt ev e des taq ue no c ená rio dos f estiv ais. O rla ndo L e mos
lanç ou An oniM ato”, r oteiriz ad o e co- dirigi do p o r Ge órg ia Cyn ara, d ocu ment ári o que trat a d as
cond ições pr ec árias de s aúd e, do des cas o do go vern o, da acult uraç ão co mo uma das f acet as da
educ açã o trazid a p elo bra nco e d as dif ic uldad es de c om unic açã o dos ín dios c om o mund o,
deco rrent es d esse proc ess o. O doc um entá rio ga nho u o p rêm io de Mel hor E diçã o no 29 º Festiv al
Guarn icê de Cin ema (j un ho de 200 6 São L uís /MA) e fo i s elec iona do p ara mostr as com pet itivas
nos se gu intes f estiv ais: I I F estiv al d e Cine ma d e País es de Lín gua Port ugu esa; 10 º Floria polis
Audiov is ual Mercos ul; II I Mov a C apar (ES) e 4t h Im agina ria Film Fes tival, I tália.
O Fest Cine Goiâ nia, c riado em 200 5 pel a Pref eit ura de Goi ânia at rav és da sua Sec r etar ia
de Cultura, t raz co mo difer enci al o Edit al que seleci on a ci nco r otei ros a s ere m p rod uzi dos e
exibi dos du rant e o c ert ame. É, se m d úvid a, u m i mporta nte es tím ulo à pr oduç ão a ud iovis ua l
goian a. E m 20 05, for a m realiz ad os os curt as Fac a Ceg a”, de Moz art Fialho J r., qu e mostr a u ma
tragé dia f am iliar de pois q ue do is ir mãos , u m d eles co m p roble mas ps icol ógic os devi do ao us o
abus ivo d e dr og as quí mic as e c o m t raç as de e squiz ofr enia, br ig am p or c aus a d e u m c iga rro;
“Hist ória d a Mud anç a da Cap ital Es se M enin o é meu Av ô”, d e Pe dro O livei ra Le al, qu e narr a
várias f ac etas d a mud ança da ant iga c apit al d e Goi ás, Vila B oa, par a a mod er na Goi ân ia; Uma
Vez na Vid a”, d e Robn ey Bru no, que c onta as peri péci as de um g arot o e s uas te ntat ivas de v er
uma mulh er pe la da; “O Dono da P en a”, de Cláud ia Nun es, que m ostra u m poet a e m b usca de s i
mes mo, t ent ando ro mpe r as co rr entes do c otidi ano, e Corr a Corali na Corr a”, de Jo ão Nova es,
Ulian a Dua rte Alves e Pedr o N ova es, cuj a históri a gir a em t orn o de um a se nh ora and an do em su a
lamb reta pel a Ave ni da Cora Co ralina, e m G oiâ nia.
Ness a mesm a ediçã o do Fest Cine Goi âni a, duas anim açõ es cham ara m a atenç ão do
públic o. Carne S eca”, de Rica rd o Geo rg e d e Podes t á Martin, c onta a his ria da plant ão de
man dioc a de Xa nd ú, q ue na h or a d a c olheit a o d eu n enh um a cuí a d e fa rinha, e Sa pital is mo”,
de And Rodr ig ues, q ue q uesti on a o co ns umis mo at rav és d e pers ona ge ns infa ntis. O
docu me ntári o “Son ho Real U ma Hist óri a de Lut a po r Morad ia”, dirig id o pelo Co letivo de Cent ro
de Mídi a In de pend ente de Goi ân ia, so bre a oc up ação, por f amí lias e m bus ca d e mo radia, de á re a
aband on ada anos na c apit al, tam bém o p assou des perc ebid o.
Na ed ição de 2 00 6, cinc o nov os c urtas p ro duzi dos a pa rtir d o conc urs o de r oteir os s erão
exibi dos n o Fes t Cine Go iânia, que ac ont ec e de 13 a 20 d e nov e mbro, no Ci ne Goi âni a Ouro. Os
projet os a prov ad os s ão: “E gídio Turchi, Mestr e Soc rát ico”, de Mari a Elis a Franç a R och a;
“Raps ódi a do Abs urd o”, de Cláud ia Nunes Al meid a; “Aque les Tiros d e Doming o”, de Paul o
Henr ique M ace do; Esca da ria”, de Guilh er me Mend onç a de So uza, e Alé m d os O utdo ors”, d e
Caio Henri qu e S algad o B arb osa.
A M ostra F estC ine Goi âni a Ou ro, u ma ex te nsã o do F estC ine Goi âni a, r eal izad a de 21 d e
junho a 3 d e agost o de 20 06, tam bém marcou a est réia de algu ns realiz ado res. E ntre eles , Alyn e
Frat ari, que most r ou “H istóri as Q ue Mora m n o Merc ado’’, doc u ment ário s obre o M erca do C entr al
de Go iânia, u m lugar ch eio d e arom as, sa bo res, amiz ad es, so nh os de mul heres e ho mens que
const ruír am al i suas vidas . E Cels o A paríci o ( Mateba ), qu e mostro u e m seu e a Ru a”, c om o
atraves s ar u ma r ua não é um a t aref a t ão si mples qu anto parec e. Ta mbé m Nelso n Sa ntos
ressur giu c om nov a v ers ão de s eu “Anjo Bl ue”, on de m istura da nça e música para r etrat ar o
acid ente c om o c ési o 13 7.
* Beto Leão é jornalista, documentarista, r oteirista, cineclubista e pesquisador de
cinema desde 1977.




https://www.passeidireto.com/arquivo/57009732/cinemaemgoias



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